A proporção da população empregada em teletrabalho no segundo trimestre deste ano foi de 14,9%, uma redução de 7,6 pontos percentuais (p.p.) em relação ao trimestre homólogo de 2020, adiantou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
De acordo com as estatísticas do emprego referentes ao segundo trimestre de 2021, publicadas hoje pelo INE, “a proporção da população empregada que esteve em teletrabalho no 2.º trimestre de 2021 (14,9%) foi inferior em 7,6 p.p. à proporção observada no trimestre homólogo de 2020”.
O INE detalhou ainda que estes 14,9% correspondem a 717,0 mil pessoas.
O instituto indicou, por outro lado, que “este regime de prestação de trabalho abrangeu 14,9% do total da população empregada, menos 5,8 p.p. que no trimestre anterior, correspondendo ainda assim à terceira proporção mais elevada deste indicador desde que começou a ser acompanhado há cinco trimestres”.
A taxa de desemprego do segundo trimestre deste ano “foi estimada em 6,7%, valor inferior em 0,4 pontos percentuais (p.p.) ao do trimestre anterior”, tendo, no entanto, aumentado 1 p.p. em relação ao período homólogo, segundo o INE.
De acordo com a entidade, no segundo trimestre deste ano “a taxa de desemprego foi superior à média nacional em quatro regiões do país”.
Assim, o INE destacou a taxa de desemprego no Algarve (10,2%), Região Autónoma da Madeira (8,4%), Alentejo (7,9%) e Região Autónoma dos Açores (6,8%), sendo que na Área Metropolitana de Lisboa foi de 6,7%, igual ao valor nacional, e inferior nas restantes duas regiões – Norte (6,3%) e Centro (6,2%).
O INE acrescentou ainda que a população desempregada, “estimada em 345,7 mil pessoas, diminuiu 4,0% (14,4 mil) em relação ao trimestre anterior e aumentou 24,2% (67,3 mil) relativamente trimestre homólogo, o primeiro abrangido por uma declaração de estado de emergência”.
Lusa
A fim de lhe proporcionar a melhor experiência online, este site utiliza cookies.
Ao utilizar o nosso site, concorda com a nossa utiilização de cookies.
Política de Privacidade