Portugal registou hoje 1.782 novos casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2, oito mortos atribuídos à covid-19 e um novo aumento de doentes internados e em cuidados intensivos, referem os dados da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Segundo o boletim epidemiológico da DGS de hoje, a maioria das infeções volta a ser registada na região de Lisboa e Vale do Tejo, com 864 novos casos, o que representa 48% do total do país, que ultrapassou hoje os 909.756 casos acumulados.
Os mesmos dados indicam que se registaram mais oito óbitos, um número igual ao de domingo, havendo, no entanto, um aumento de pessoas internadas.
Há mais 57 pessoas internadas em enfermaria, num total de 729, e mais 10 doentes em unidades de cuidados intensivos, que acolhem 163 pessoas.
As oito mortes registadas nas últimas 24 horas aconteceram nas regiões de Lisboa (mais três óbitos), no Norte e Centro do pais (ambos com mais dois mortos cada) e no Algarve (mais um).
Segundo os dados da DGS, até agora, morreram em Portugal 17.164 pessoas vítimas de covid-19: 9.016 homens e 8.148 mulheres.
As oito mortes registadas nas últimas 24 horas diziam respeito a maiores de 70 anos: dois eram homens entre os 70 e os 79 anos e os restantes – quatro homens e duas mulheres – tinham mais de 80 anos.
No que toca aos novos infetados, é nos jovens entre os 20 e os 29 anos que se registaram mais casos, com mais 655 infetados desde domingo.
Os dados da DGS mostram que há um aumento gradual de novos casos conforme se vai subindo nas faixas etárias, com as crianças entre os 0 e os 09 a registarem mais 202 casos e os jovens entre os 09 e os 19 anos com mais 302 casos.
O aumento gradual de novos casos vai até à faixa etária dos 20/29 anos e a partir dos 30 anos começam a descer: entre os 30 e os 39 anos registaram-se, nas últimas 24 horas, 466 novos casos, um número que desce abaixo dos 300 para a faixa etária seguinte.
Entre os quinquagenários registaram-se menos de 200 casos, entre os sexagenários foi abaixo de uma centena e entre os septuagenários a DGS registou menos de meia centena de novos casos (48). Com mais de 80 anos, o boletim dá conta de 42 casos.
De acordo com a autoridade de saúde, Portugal tem agora 46.048 casos ativos, tendo recuperado da infeção nas últimas 24 horas mais 1.028 pessoas, o que aumenta para 846.544 o número de recuperados desde o início da pandemia.
O número de contactos em vigilância está nos 74.899, na sequência das 1.137 pessoas que, nas últimas 24 horas, passaram a integrar este grupo.
A região de Lisboa e Vale do Tejo contabiliza agora 355.093 casos de infeção, seguida de perto pelo Norte (353.938), refere a DGS.
No Centro já foram notificados 124.675 casos, no Alentejo 31.828, no Algarve 27.544, na Madeira 10.088 e nos Açores 6.590.
Lisboa e Vale do Tejo é a região com mais óbitos (7.308), seguindo-se o Norte (5.376), o Centro (3.032), o Alentejo (974), o Algarve (370), a Madeira (70) e os Açores (34).
Portugal continental regista hoje um aumento da taxa de incidência de infeções por 100 mil habitantes, que subiu para 325,2, enquanto o índice de transmissibilidade (Rt) do vírus baixou ligeiramente.
Segundo o boletim epidemiológico da autoridade de saúde, o território continental apresenta agora uma taxa de incidência de 325,2 casos por 100 mil habitantes, quando nos dados de sexta-feira da DGS este indicador estava nos 280,5.
Relativamente ao Rt – que estima o número de casos secundários de covid-19 resultantes de uma pessoa infetada – os dados de hoje da DGS voltam a indicar uma ligeira redução, passando de 1,19 na sexta-feira para 1,16.
A nível nacional, a taxa de incidência é de 315,6, também superior à registada sexta-feira (272,0), e o Rt é de 1,16, inferior aos 1,18 verificados no final da semana passada.
Os dados do Rt e da incidência de novos casos por 100 mil habitantes a 14 dias – indicadores que compõem a matriz de risco de acompanhamento da pandemia – são atualizados pelas autoridades de saúde à segunda-feira, à terça-feira e à sexta-feira.
Nos concelhos de baixa densidade populacional, que representam mais de metade do território continental, a linha vermelha que obriga os municípios a recuar no plano de desconfinamento está fixada nos 480 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias e os restantes concelhos ficam sob alerta quando ultrapassarem os 240 casos por 100 mil habitantes no mesmo período.
Lusa
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