O Algarve pelas suas qualidades naturais tem uma vocação turística e isso reflete-se na nossa economia. A nossa região vive desde os anos 60 essencialmente do turismo. Nos anos 90 destruiu-se a pesca e a agricultura e mais dependentes ficámos do sol e mar. Até aos dias de hoje, essa mono-economia tem bastado para a nossa sobrevivência como destino turístico de excelência. O comércio e os serviços complementares da atividade turística foram crescendo nas nossas cidades, animando as baixas históricas. Também a partir desses anos 90 começaram a “cogumelar” centros comerciais um pouco por todo o Algarve e isso hoje choca com uma realidade, o chamado comércio local nas zonas históricas está a morrer. Vejam-se como se encontram os chamados centros comerciais a céu aberto. A excessiva dependência do turismo traz uma preocupação, e se acontece um fenómeno terrorista na nossa região que afaste por alguns anos os milhões de turistas? Do que viveremos nós? Urge desenhar uma estratégia para atrair à nossa região atividades não poluentes, ligadas às energias renováveis, às TIC, à saúde e bem estar. Urge pensar mais além e menos para o agora.
Álvaro Viegas
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